segunda-feira, 16 de maio de 2011

Doce dissabor

Quem sabe um dia a hora pare quando eu estiver com você
só eu, você e a solidão do mundo
onde só as àrvores balancem com o vento
onde o tempo não seja mais do que isso

e as folhas são as delicadas lembranças
o sorriso necessário, com o café sempre fresco
o sabor que não se sente...mas presente
das saudades que ainda não aconteceram

não somos mais gotas de luz na imencidão da cama
e os segredos, desejos revelados desalinhados no dissabor do tempo
e passou como um sol que adormece frio
disse adeus como as águas de um rio
e levantou sem um bom dia descabelado
e foi-se embora com os olhos fechados

é tanta pressa por tão pouco
tanta fome sem calor,
e um final esquecido, ao relento desprezado
como um passado sem valor
são dias em preto e branco
nas folhas rasuras de hortelã
torna aflita uma gueixa suburbana
na esquina chorando por seu amor


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Composição:
Letra: Ivan Furlanetto e Aline Rocha
Musica: Ivan Andrade

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